Dominando as Heurísticas de Nielsen: um guia essencial para UX Writers - Parte 3

O penúltimo compilado de aplicações e usos das heurísticas de Nielsen para profissionais de UX Writing.

Nas últimas edições dessa Newsletter - que agora também está no LinkedIn -, bati um papo sobre as Heurísticas de Nielsen e situei elas no universo do UX Writer.⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀

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Para isso, relembramos quais são as tais heurísticas e expliquei, com exemplos, como utilizar as primeiras cinco. Na primeira edição sobre o tema, a Visibilidade do status do sistema e a Compatibilidade entre o sistema e o mundo real foram abordadas. Na edição da semana passada, Controle e liberdade do usuário, Consistência e Padrões e Prevenção de erros tiveram os holofotes.

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Na edição de hoje o nosso papo continua, dessa vez falando sobre Reconhecimento em vez de memorização, Flexibilidade e eficiência de uso e Estética e design minimalista. Mais 03 heurísticas com dicas de uso específicas para o dia a dia de quem trabalha com conteúdo escrito. Bora? Bora!

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Heurística 06: Reconhecimento em vez de memorização

A intenção dessa heurística é reduzir a carga cognitiva dos usuários. Para isso, devemos garantir que os elementos e ações sejam facilmente acessíveis, de modo que a pessoa usuária não precise lembrar informações de uma parte da interface para outra.

Ou seja: o conteúdo na interface deve ser fácil de entender e usar, minimizando a carga de memória e tornando a experiência mais intuitiva e eficiente.

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1. Use labels claras e descritivas e placeholders úteis

Em campos de preenchimento de dados, use exemplos das informações que você quer que a pessoa usuária insira. Ao invés de trazer apenas uma mensagem de erro após a frustração, opte por placeholders que guiem sobre o que é esperado.

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Optar por “escreva seu e-mail” já é bom, mas fica melhor ainda se você fornecer um exemplo:

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2. Forneça instruções fáceis de encontrar

Coloque as instruções para as ações onde a pessoa usuária precisa delas. De nada - ou pouco - adianta esconder etapas ou informações importante em páginas separadas e hiperlinks.

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Se necessário, use textos de ajuda e dicas de ferramenta, os famosos tooltips, que apareçam ao passar o mouse ou clicar em um ícone de ajuda. Mas cuidado: pensa na acessibilidade da sua interface e no uso mobile!

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3. Crie Call-to-Actions (CTAs) descritivos

Se os seus botões e links tiverem um direcionamento claro, ninguém terá dúvida da próxima etapa do fluxo. Portanto, aplique CTAs descritivos, que informem claramente a ação que será realizada.

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4. Repita informações importantes

Quando necessário, repita informações importantes em diferentes partes da interface. Isso ajudará a pessoa usuária a não precisar lembrar de detalhes de uma seção para outra.

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5. Dê feedbacks imediatos

Essa dica está presente em quase todos os artigos, mas não custa reforçar - colocando em prática o item 4 dessa lista: dê feedback imediato ao usuário após ações importantes para confirmar que a ação foi concluída com sucesso ou para informar sobre erros.

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6. Foque na navegação intuitiva

Organize o conteúdo de maneira lógica e intuitiva, facilitando a localização de informações sem que o usuário precise memorizar o caminho. Em breve falaremos sobre arquitetura de informação e isso vai deixar essa dica um pouco mais palatável (ui!). Até lá, recomendo uma leitura » aqui «.

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Heurística 07: Flexibilidade e eficiência de uso

Essa heurística traz um ponto de reflexão que faz bem para os negócios: crie conteúdos que atendam tanto a usuários novatos quanto experientes. Isso expande o seu público alvo e a senioridade dele.

Quando você oferece atalhos ou modos mais rápidos de realizar ações frequentes para usuários avançados, eles se sentem mais confortáveis e otimizam a experiência, por exemplo.

Assim, você pode criar conteúdos que aumentem a flexibilidade e a eficiência do uso da interface, atendendo as necessidades de diversos tipos de usuários.

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1. Forneça atalhos de teclado e comandos rápidos

Deixe informações sobre atalhos de teclado e comandos rápidos em contextos apropriados, como menus e dicas de ferramenta. Isso tornará a experiência da pessoa usuária frequente no seu serviço mais confortável, e o uso por clique, por exemplo, continuará atendendo novos usuários.

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2. Personalize textos e instruções

Ofereça dicas para usuários experientes. Escreva instruções que permitam personalização e ajuste conforme a necessidade do usuário, explicando como alterar configurações para otimizar a experiência.

Adicione seções de “Dicas Pro” em seus conteúdos, que mostram funcionalidades avançadas ou maneiras de realizar tarefas de forma mais rápida.

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3. Crie conteúdo adaptável

Seu conteúdo deve se adaptar ao nível de experiência da sua pessoa usuária. Isso significa que enquanto você estimula o uso simples com uma linguagem mais simples para iniciantes, pode também aplicar uma forma mais técnica para usuários avançados destacando e explicando funcionalidades avançadas que possam melhorar a eficiência as ações deles.

Para isso, forneça documentação e ajuda contextual. Crie conteúdos de ajuda que estejam disponíveis no contexto certo, permitindo que os usuários acessem informações detalhadas sem sair do fluxo de trabalho (lembra dos tooltips?).

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4. Use exemplos e modelos

A velha regra do “how to”, em que você pode proporcionar exemplos práticos e modelos que os usuários possam usar e personalizar conforme suas necessidades trazendo exemplos práticos.

E para complementar, você pode ajustar esse cenário e deixar ele ainda melhor com feedbacks e sugestões personalizadas com base nas ações do usuário. Assim você ajuda ele a descobrir maneiras mais eficientes de fazer tarefas - e todo mundo quer ganhar tempo e facilidade no dia a dia!

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Heurística 08: Estética e design minimalista

Vamos bater e rebater em uma tecla frequente e importante? Qual? O foco na criação de conteúdo que seja claro, conciso e sem informações desnecessárias.

Conteúdos mais limpos, eficientes e focados no essencial são os aliados do UX Writer. Eles eliminam qualquer excesso que possa distrair ou confundir o usuário e evitam sobrecarregar as jornadas com informações irrelevantes ou desnecessárias.

Um design claro - inclusive e especialmente um design de conteúdo - e focado garante que os elementos que realmente importam no uso da interface chamem a atenção necessária, o que torna o seu produto/serviço/tela mais fácil de usar.

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1. Mantenha a clareza e a concisão

Suma com jargões, informações desnecessárias, palavras em excesso e repetições. Seu texto deve, sempre que possível, ser direto e reto, com ações claras, parágrafos e frases curtas.

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2. Foque no essencial

Ao contrário do que diria o Pequeno Príncipe, o essencial deve ser a única coisa a chamar a atenção na sua plataforma, tela ou mensagem. Então reduza a carga cognitiva da sua pessoa usuária trazendo opções, informações e direcionamentos que vão ser a solução para algo. E apenas isso!

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3. Faça listas e tópicos

Além de facilitar a comunicação, listas e dados em tópicos são mais claros e respeitam uma organização pré-determinada. Com eles, você consegue conduzir a leitura das informações, isso leva a pessoa usuária à jornada que você deseja, auxilia na compreensão dos dados seguindo as etapas que o time que desenvolveu o produto ambicionou.

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4. Evite redundâncias e simplifique sua mensagem

Revise periodicamente o seu conteúdo para garantir que continua relevante e livre de complexidades desnecessárias. Evite repetir palavras e termos semelhantes, tornar uma mensagem mais rebuscada ou repetitiva.

Existem formas certas e erradas de você reforçar uma informação, e trazer uma série desnecessária de dados ou repeti-los arbitrariamente não são a melhor solução.

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5. Empregue a tipografia e layout adequados

Utilize espaçamento, fontes legíveis e hierarquia visual para destacar as informações mais importantes sem sobrecarregar o usuário. E somente aplique ícones e gráficos quando forem, de fato, adicionar algum valor e compreensão ao conteúdo.

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Não li, Nem lerei: um Resumão

As sexta, sétima e oitava heurísticas de Nielsen focam em facilitar o reconhecimento de informações, oferecer flexibilidade de uso e promover um design minimalista. Elas são essenciais para criar uma experiência de usuário que minimize a necessidade de memorização, maximize a eficiência para diferentes tipos de usuários e elimine informações desnecessárias

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6. Reconhecimento em vez de Memorização

• Use labels claras e descritivas e placeholders úteis: use exemplos nos placeholders para guiar o usuário sobre o que é esperado, como email@email.com ao invés de Digite seu email.

• Forneça instruções fáceis de encontrar: coloque as instruções onde o usuário precisa delas, evitando esconder etapas importantes. Adicione tooltips que apareçam ao passar o mouse ou clicar em um ícone de ajuda.

• Crie Call-to-Actions (CTAs) descritivos: certifique-se de que botões e links informem claramente a ação que será realizada.

• Repita informações importantes: reforce informações cruciais em diferentes partes da interface.

• Dê feedbacks imediato: dê feedback imediato ao usuário após ações importantes para confirmar o sucesso ou informar sobre erros.

• Foque na navegação intuitiva: organize o conteúdo de maneira lógica e intuitiva, facilitando a localização de informações.

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7. Flexibilidade e eficiência de uso

• Forneça atalhos de teclado e comandos rápidos: deixe informações sobre atalhos de teclado e comandos rápidos em contextos apropriados, como menus e dicas de ferramenta.

• Personalize textos e instruções: ofereça dicas para usuários experientes e instruções que permitam personalização, explicando como alterar configurações para otimizar a experiência.

• Crie conteúdo adaptável: adapte o conteúdo ao nível de experiência do usuário, usando linguagem simples para iniciantes e mais técnica para avançados, e forneça documentação e ajuda contextual.

• Use exemplos e modelos: proporcione exemplos práticos e modelos que os usuários possam personalizar, ajustando com feedbacks e sugestões personalizadas com base nas ações do usuário.

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8. Estética e Design Minimalista

• Mantenha a clareza e a concisão: suma com jargões, informações desnecessárias, palavras em excesso e repetições. Seu texto deve ser direto, com ações claras, parágrafos e frases curtas.

• Foque no essencial: reduza a carga cognitiva do usuário trazendo apenas opções, informações e direcionamentos essenciais.

• Faça listas e tópicos: use listas e tópicos para facilitar a comunicação e conduzir a leitura das informações de forma organizada.

• Evite redundâncias e simplifique sua mensagem: revise periodicamente o conteúdo para mantê-lo relevante e livre de complexidades desnecessárias. Evite repetir palavras e termos.

• Empregue a tipografia e layout adequados: use espaçamento, fontes legíveis e hierarquia visual para destacar informações importantes sem sobrecarregar o usuário, aplicando ícones e gráficos apenas quando agregarem valor e compreensão ao conteúdo.

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ATENÇÃO: a série de conteúdos relacionados a UX Writing e o Mercado Financeiro começou! Para acessar o conteúdo, clique aqui ou na imagem abaixo.

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E até a próxima sexta-feira!